PRICING - FORMAÇÃO DE PREÇOS

Nesta semana, para as empresas que prestamos assessoria, recebemos perguntas direcionadas para a formação de preços, será que estamos fazendo ou formando corretamente nossos preços??

O que está acontecendo que estamos endividados?? 

O que fazer com os impostos? Optamos por priorizar pagamentos a fornecedores e funcionários e agora estamos com dívidas relativamente altas, o que fazer?? 

Primeiro de tudo a administração financeira é de cunho prioritário. Ter em mente que o planejamento é uma situação, hoje, de vida ou morte de sua empresa. Seguir os planos e atingir as metas fazem com que o mínimo seja realizado e que a saúde da empresa seja preservada. Os investimentos devem estar dentro deste planejamento e serem considerados de real necessidade. O aumento da capacidade produtiva para aumentar o market share deve ser considerado no histórico de crescimento real e ser avaliado para no mínimo 10 anos de permanência no mercado do serviço ou produto. 

"Hoje não há espaço para a emoção!!! Temos que ser racionais." 

"Trabalhar bem e feliz não quer dizer que não podemos, ser racionais e objetivos" 

"A distância entre dois pontos é uma reta, não obstante a isso pense e faça"

"Não é que o dinheiro não leva desaforo, é que usado sem inteligencia perde-se o valor real do mesmo e o transforma em coadjuvante, traduzindo, gasta-se mais do que tem" 

Como analisamos em alguns casos relatados, percebemos que os gastos, retiradas e investimentos relacionados aos proprietários foram mantidos ou direcionados a cobrir outras situações paralelas a empresa, tirando assim o folego e comprometendo o capital de giro. A discussão foi muito em cima das lucratividades relacionadas ao produto e serviços, mas o conceito real estava equivocado como um todo. 

Orientamos que o preço justo para determinado produto no mercado gera uma MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO que diretamente contribui para o pagamento dos custos de manutenção da empresa, onde a partir que este percentual cobre-se toda o montante de despesas e a partir dai começa a gerar valor que vamos denominar Lucro Bruto. Este ponto de intersecção real denominamos de PONTO DE EQUILIBRIO, 

Notamos também que grande parte das ações históricas descritas nas análises contábeis, que fizemos, originaram-se de desvios emocionais dos administradores em pensar que o seu instinto o auxiliaria em uma tomada de decisão. Quando estamos com sobra de caixa, não passa despercebido, mas é tolerável, mas em temos de controle mais austero, torna-se imaturo e perigoso. 

Contudo, nesta composição do preço justo ao mercado, além da concorrência a ser analisada que possa praticar uma condição menor e mais atrativa, temos que avaliar um todo e se vale a pena continuar com alguns produtos, onde a contribuição para o montante geral não valha a pena. 

Fizemos um Swot em uma empresa e avaliamos que o custo produtivo de uma determinada linha averia que ser revisto, ou mesmo, realizado um investimento tecnológico para que se faça valer a pena a continuidade da produção do mesmo. Porém na atualidade o mercado consumidor deste produto está retraído, não fazendo valer a pena o investimento para os próximos anos, assim a empresa, momentaneamente deixará de capitalizar recursos para este produto, produzindo o minimo necessário e colocando forças de produção em outra área de desenvolvimento que possibilita uma recuperação de MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO para a manutenção da empresa. 

Para maiores informações e análises, ligue 

LUIS GARNES
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