sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Vinho Assemblage

 

Se você é apaixonado pela bebida dos deuses, certamente já ouviu falar de vinhos assemblage. Vinhos assemblage também são chamados de vinhos de corte, ou blends. Eles consistem na produção de uma mistura de várias uvas  (geralmente duas ou três), em busca de desenvolver uma bebida mais equilibrada, completa e complexa.


O melhor exemplo de um vinho assemblage são os Bordeaux, que geralmente são desenvolvidos a partir de três uvas francesas: Merlot, Cabernet Sauvignon e Cabernet Franc. Entretanto, hoje é possível encontrar e experimentar vários vinhos de corte diferentes, desenvolvidos de acordo com a criatividade do enólogo.


Misturar tipos de uva diferentes é uma excelente estratégia para valorizar características positivas da bebida e também deixar menos perceptível algum aroma ou sabor que não é tão interessante para um determinado vinho. Exatamente por isso, os blends são vinhos mais complexos e, em alguns casos, mais fáceis de consumir.



Como ele é produzido ?

Muitos profissionais e apreciadores do vinho consideram o blend uma verdadeira arte milenar e bastante minuciosa.Afinal, para dar vida ao vinho perfeito, é preciso muito conhecimento sobre as características gustativas e aromáticas de cada uva e o resultado de suas misturas.

Durante a produção do vinho, as uvas podem passar juntas ou separadas pelo processo de fermentação e a forma

como cada uma das etapas de preparo do vinho é realizada também vai influenciar no resultado final. Por isso, experiência, sensibilidade, criatividade e muito conhecimento são habilidades fundamentais ao enólogo que quer criar um assemblage de qualidade.



Os diferentes tipos de uvas e safras

Tratando-se das misturas de uvas e de safras, os vinhos assemblage são produzidos, basicamente, de duas formas:

da mesma safra: são utilizadas uvas variadas, mas que são cultivadas na mesma safra ou no mesmo ano;

de safras diferentes: são utilizadas uvas cultivadas em safras distintas, a fim de equilibrar o sabor, o tanino e outras características.



Alguns dos vinhos de corte mais famosos do mundo :

Toda vez que o enólogo respeita o terroir que tem à sua disposição, ele terá como produto uma uva equilibrada, com condições ideais de acidez, açúcar e madureza que vão desde a semente até a casca. Essas vinhas não necessitam de química corretiva e acabam resultando em ótimos exemplares de vinho. Veja agora alguns dos cortes mais conhecidos e estimados do mundo: 



Corte Bordalês

Um exemplo clássico de vinho de corte é o Bordalês. A uva Cabernet Sauvignon produz um vinho tânico, austero e colorido que frequentemente é mesclado com o de outras variedades, encontrando a maciez vinda da Merlot e as notas frutadas da Cabernet Franc.

Essa combinação forma o famoso vinho francês de Bordeaux, com sabores e características equilibradas e inesquecíveis. O corte bordalês é tão apreciado que a mistura já é reproduzida em outras regiões produtoras do mundo, como Austrália e Califórnia nos Estados Unidos. 



Corte Duriense 

Esse método é uma versão de vinho de mesa do delicioso corte do vinho do Porto. Característico da região portuguesa do Douro, esse clássico mescla as cepas Tinta Amarela (chamada de Trincadeira no Alentejo), Tinta Barroca, Tinta Roiz (Tempranillo), Tinto Cão, Touriga Franca e Touriga Nacional. 

A alta porcentagem da última variedade empresta requinte e elegância ao corte, que dá origem a vinhos com taninos bem estruturados, equilibrados e de bom corpo. 



Corte Alentejano 

O corte de Alentejo possui uma riquíssima produção de rótulos memoráveis, ideais para quem gosta de variar de adegas na experimentação. O Alentejo é a maior região de Portugal, que não poderia ficar sem um corte típico, que varia bastante nas combinações. 

Os vinhos mais clássicos alentejanos contam com as uvas Trincadeira, Aragonez (Tempranillo) e Alicante Bouschet. Porém, já existem muitas outras variedades de castas, como a Castelão e a Touriga Nacional, que são pedidas indispensáveis para a elaboração dos vinhos mais jovens e frutados.



Corte GSM 

A sigla GSM indica as iniciais das três uvas tintas que se combinam para formar esse corte: Grenache, Shiraz e Mourvèdre. Aparece tipicamente nos vinhos da região do sul da França do Vale do Rhône, como nos rótulos Côtes du Rhône e o Châteauneuf-du-Pape, um dos mais célebres do mundo.

Os vinhos Châteauneuf-du-Pape podem contar com até 14 variedades de uva em sua composição e a combinação de todas elas forma um mosaico perfeito. Esses exemplares são concentrados, potentes, aromaticamente complexos, com acidez refrescante e taninos evidentes. 

O corte GSM dá origem a vinhos muito macios, frutados e de corpo robusto, podendo ser consumidos ainda bastante jovens. É um método muito comum nas produções californianas e australianas. 




Como harmonizar o vinho assemblage?

Os clássicos vinhos Bordeaux, que trazem as uvas Merlot, Cabernet Sauvignon e Cabernet Franc, por exemplo, são tintos equilibrados e macios, e harmonizam muito bem com:


  • carnes vermelhas, sem muita gordura. A fraldinha, que tem as fibras mais longas, é uma excelente escolha;
  • massas com molho à bolonhesa, acompanhadas de queijo parmesão;
  • carnes brancas, como um frango assado com especiarias;
  • aperitivos mais fortes, como é caso do gorgonzola, um delicioso queijo de mofo azul;
  • queijos de mofo branco.


Os rótulos brancos também são deliciosos exemplares de vinhos de corte. Um exemplo é a bebida preparada a partir da mistura das uvas Grenache Noir e Cinsault, que dá origem a um rosé elegante, brilhante e delicado, que traz frescor e notas mentoladas no paladar. Para harmonizá-lo, boas dicas são:


  • pratos leves e preparados com carnes brancas, como um peixe grelhado;
  • pratos provençais, caracterizados pelo sabor do azeite e de ervas aromáticas;
  • legumes;
  • aves;
  • terrines de peixe;
  • acompanhando aperitivos.

Outros tintos assemblage, na maioria das vezes, harmonizam perfeitamente com massas e queijos, equilibrando aromas e sabores mais complexos. Já os brancos mais encorpados são a companhia perfeita de peixes como o bacalhau, por exemplo.

sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Vinho Syrah



Enfim chegamos a mais uma sexta-feira com muita alegria e gratidão e é um prazer vim até aqui para dividir todas essas experiências com vocês! Hoje iremos falar sobre o espetacular vinho Syrah, um vinho mais escuro que os que vemos por ai e fácil de encontrar nas prateleiras dos supermercados. Fique até o final para saber mais sobre esse maravilhoso vinho !!


Origem:

A origem da casta Syrah, por ser tão antiga, é cercada de mistérios e lendas que tornam sua história ainda mais saborosa. Alguns curiosos acreditam que sua terra natal é o Egito e ela teria chegado à Europa primeiro pela região da Sicília, mais precisamente pela cidade de Siracusa, situada no sul da Itália. Em outra versão, há quem diga que as primeiras mudas foram plantadas na França por São Patrício, patrono da Irlanda. Outros ainda confiam na fábula que atribui seu surgimento a Shiraz, uma cidade pertencente ao antigo império persa (localidade que hoje corresponde ao Irã). Segundo duas variantes dessa velha narrativa, as uvas teriam sido levadas para a França por imigrantes gregos que se instalaram na região, séculos antes de Cristo, ou então por cavaleiros das cruzadas, durante a idade Média.


Contudo, a história mais aceita atualmente afirma que a casta é genuinamente francesa e descende de outras espécies de uvas daquele país: as variedades pouco conhecidas Mondeuse Blanche (branca) e Dureza (tinta). Especialistas chegaram a essa conclusão mais palpável após muitos estudos utilizando análises de tipagem de DNA. Porém, mesmo com a tecnologia atual disponível para pesquisas, ainda não foi possível determinar em qual século essa uva surgiu como a conhecemos hoje. Seja qual for a saga que você escolher acreditar, o que podemos afirmar, sem sombra de dúvida, é que foi no sul da França que essa casta encontrou as condições perfeitas para crescer e aparecer, especialmente próximo ao Vale do Rhône. E foi apenas a partir dali que ela se transformou em uma das principais variedades da viticultura mundial.



Características do vinho Syrah:

Uma das características da uva Syrah é ter a casca muito escura, quase preta. Por isso, ela é uma fruta muito resistente ao ataque de fungos, por exemplo. Em se tratando dos vinhos, eles são encorpados, muito escuros, com níveis de tanino de médio a alto. Em relação à acidez, ela é mediana. No geral, apresentam aromas de frutas escuras, chocolate, pimenta e especiarias doces. Quando a bebida estagia em barricas de carvalho, ela adquire aromas de fumo, baunilha e coco. A Syrah também é muito utilizada em blends quando a ideia é gerar uma bebida mais intensa, mas sem abrir mão das características das outras uvas. Ela também pode ter diferentes características de sabor e no aroma, dependendo do terroir onde é cultivada. No geral, os vinhos são de corpo médio a encorpado.



Syrah no Brasil:

Regiões menos tradicionais na produção de vinho estão tendo bastante êxito com a plantação de Syrah. Um dos fatores é a casta ter se adaptado bem à técnica da dupla poda. Minas Gerais e São Paulo, por exemplo, vêm apostado na inversão do ciclo da videira, alterando a vindima do verão para o inverno. Conheça a história do vinho no Brasil. A vindima no Brasil é feita no outono/inverno, no período em que os dias estão ensolarados, as noites frescas e solo seco, o que permite uma maturação perfeita da uva. Essa técnica resulta num vinho com alta qualidade e potencial de envelhecimento. Prova disso são os prêmios angariados pelas vinícolas mundo a fora. Os vinhos Syrah de São Paulo e Minas Gerais normalmente têm coloração rubi intenso, com aromas pronunciados de frutas vermelhas e especiarias como pimenta do reino. Corpo médio, boa estrutura, taninos redondos e maduros, com final longo e persistente.



Principais vinhos feitos com a uva Syrah:

Como a casta se espalhou por vários países, os vinhos elaborados a partir dessa uva são variados e demonstram as singularidades cada região. No geral, as bebidas são notáveis e distintas, complexas e equilibradas na quantidade exata, com qualidade indiscutível e sabor expressivo. Os vinhos elaborados ao norte do Vale do Rhône são mais concentrados, com sabores mais marcantes e estrutura mais completa. Os melhores e mais conhecidos são os Côte Rôtie e os Hermitage.

De Côte Rôtie vieram os famosos "La La La" — La Mouline, La Turque e La Landonne, do produtor francês Marcel Guigal. Nos últimos anos, esses vinhos ganharam notoriedade e passaram a ser muito cobiçados, alcançando preços altíssimos no mercado de colecionadores. Uma particularidade desses exemplares é que eles passam 36 meses em barricas de carvalho francês de primeiro uso. Da região de Hermitage, temos o “Hermitage La Chapelle” de Paul Jaboulet, safra 1961, considerado por muitos especialistas um dos melhores vinhos de todos os tempos e também um dos mais caros da história.

Em outras cidades francesas, essa casta quase nunca é a principal, sendo misturada com outras variedades, principalmente a Grenache, para a produção de vinhos distintos. O “blend do Rhône” é uma fusão típica das uvas Syrah, Mourvèdre e Grenache. Na Austrália, o mais apreciado e conhecido é o Penfolds Grange, que chega a ser vendido em leilões por valores exorbitantes. Outros países que se destacam na produção são o Chile, a Argentina e a África do Sul. O Chile já elabora muitos vinhos varietais a preços acessíveis e com castas de altíssima qualidade. Hoje, já encontramos muitos vinhos argentinos 100% Syrah, ao contrário do que acontecia antes, quando eram encontrados apenas em cortes.




HARMONIZAÇÃO:

A multifuncionalidade da Syrah permite que ela não somente seja cultivada em diferentes regiões, mas também que seu sabor seja intensificado ou caracterizado pelo terroir de cada área. Dessa forma, os vinhos provenientes dessa casta, embora sejam classificados como encorpados, assumem formatos diversos, que podem harmonizar com os mais variados pratos culinários e acompanhamentos.

Dentre as duas maiores regiões produtoras, a diferença entre os sabores dos vinhos Syrah se encontra na intensidade. O vinho Syrah francês é mais suave, fresco, com toques picantes e de especiarias, além de trazer resquícios de acidez. Já a Shiraz, da Austrália, apresenta indícios mais amadeirados, com um sabor mais intenso e quente, também ideal para ser reservado e apreciado com envelhecimento. Apesar das nuances de gustação, as harmonizações mais indicadas para os vinhos Syrah costumam ser pratos diversos, que possuam sabor mais intensificado, mas sem sobressair ao teor do líquido. Além de acompanhamentos com temperos fortes, como cebola, alho, mostarda e pimenta, e os diferentes tipos de queijo que harmonizam com vinhos de características semelhantes ao Syrah, existem algumas sugestões que equilibram bastante com o sabor do vinho desta casta.



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quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Quanto custa o funcionário para um MEI?


Qual é o custo de um funcionário para o MEI ? 


O valor do custo de contratação de um funcionário pelo MEI é de 11% sobre o salário mínimo vigente. Em 2021, esse valor é de R$ 1.100,00 (mil e cem reais). Dessa forma, o valor do GPS, ou seja, aquele recolhido na Guia da Previdência Social, é de R$ 121,00. Dentro desse valor, 3% são de responsabilidade do MEI, que é o empregador, e 7,50% são descontados do funcionário. Essa porcentagem descontada do empregado se refere a contribuição mensal do INSS, como em todos os processos que envolvem carteira assinada.

Variações de valor e porcentagem 


Ambos os valores (salário e porcentagem de desconto em carteira) podem alterar em alguns casos. Se o piso salarial da categoria profissional for maior que um salário mínimo, por exemplo, a porcentagem de 11% será calculada em cima desse valor.

No que diz respeito às contribuições, apenas a porcentagem descontada do empregado que pode sofrer alterações, de acordo com a tabela de contribuição mensal ao INSS.

A alíquota de 3% a cargo do empregador não se altera. Portanto, o custo referente ao INSS é de R$ 33,00, com base no salário mínimo de 2021. Vale lembrar que o valor 
final pode ser diferente de acordo com o piso salarial.

Depósito do FGTS:

Além do encargo previdenciário de 3%, é de responsabilidade do MEI o depósito do FGTS. Esse valor consiste em 8% sobre o salário do empregado, sendo de R$ 88,00 o cálculo com base no salário mínimo de 2021. Mesmo com a contratação de um funcionário MEI, o Microempreendedor continuará gerando sua DAS mensal pelo SIMEI, uma vez que essa mensalidade refere-se às obrigações 
da empresa.


Como contratar um funcionário:


Como mencionado acima, como MEI, você tem o direito de contratar um funcionário com valor de um salário mínimo ou o piso salarial da categoria profissional. Como 
empregador, você será responsável por recolher os encargos dessa pessoa, que ficam em torno de R$ 121,00 por mês (FGTS, INSS, etc.). Esse valor é somado aos R$ 50,00 
mensais que você já paga do DAS.

É importante lembrar que o valor dos encargos são proporcionais ao valor do salário base. Assim, se o piso da categoria profissional for maior que o valor do salário  mínimo, os valores de GPS (Guia da Previdência Social) e FGTS serão proporcionais ao valor do salário base; Todo o processo burocrático de contratação deve ser feito através do sistema do Governo, o e-Social. Para acessar esse sistema, você poderá usar o Certificado Digital (caso já tenha) ou o Código de Acesso e senha, que é gerado no próprio site de login do e-Social. Se ainda não tiver o Código de Acesso e a senha, toque em “Primeiro acesso” no site e faça o cadastro para gerar; É obrigatório que a contratação do funcionário seja feita pelo e-Social, pois assim todos os cálculos serão feitos diretamente pelo site do Governo, além de ser gerada a guia para pagamento do INSS e FGTS do funcionário diretamente pelo sistema. Isso assegura tanto você, que é o empregador, quanto o seu funcionário, em relação a  todos os direitos trabalhistas e previdenciários.




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terça-feira, 10 de agosto de 2021

Quais são as consequências de não regularizar o MEI até o dia 31/08/2021


 

Secretaria-Executiva do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) anunciou, nesta quarta-feira (4), o dia 31 de agosto como prazo para que os Microempreendedores Individuais (MEIs) regularizarem seus débitos. As dívidas são relativas ao INSS, ISS e ICMS e podem ser regularizadas por meio do recolhimento em Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) ou de parcelamento. A geração do DAS é realizada através do Programa Gerador do DAS para o MEI (PGMEI).     


Aqueles que não buscarem a regularização, dentro do prazo estabelecido, serão inscritos na Dívida Ativa. No próximo mês, a Receita Federal iniciará o envio à Dívida Ativa dos débitos apurados nas Declarações Anuais Simplificadas para o Microempreendedor Individual (DASN-Simei). Nessa dinâmica, os débitos relacionados ao INSS serão encaminhados à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) para inscrição em Dívida Ativa da União. Já os débitos relativos ao ISS e/ou ICMS serão remetidos ao município ou ao estado – de acordo com a situação – para inscrição em Dívida Ativa municipal e/ou estadual. Em todos os casos, os valores serão acrescidos de encargos. 


A inscrição na Dívida Ativa é apenas uma das penalizações para o MEI que estiver inadimplente. De acordo o CGSN, o Microempreendedor Individual também poderá perder a qualidade de segurado no INSS, ter seu CNPJ cancelado, ser excluído dos regimes Simples Nacional e do Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos  Abrangidos pelo Simples Nacional, devidos pelo MEI, (Simei) pela Receita Federal e ter dificuldade na obtenção de financiamentos e empréstimos.


FONTE: https://cfc.org.br/noticias/mei-tem-ate-o-dia-31-de-agosto-para-regularizar debitos/

sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Vinho Carbenet Sauvignon



Se você também é um apaixonado por vinhos, provavelmente já provou um ou mais exemplares da uva Cabernet Sauvignon. A casta mais produzida e consumida em todo o mundo carrega a tradição da região de Bordeaux, na França, e hoje já ganhou o mundo pela sua versatilidade. 

De forma geral, os vinhos tintos produzidos a partir da Cabernet Sauvignon são de cor profunda, encorpados, com forte acidez e taninos acentuados. A produção da uva em regiões, climas e blends diferentes faz com que a casta dê origem a vinhos que vão desde rótulos com ótimo custo-benefício até vinhos que estão entre os mais caros do mundo. Fique até o final para saber sobre esse maravilhoso vinho ! 



Características da Cabernet Sauvignon:

A uva Cabernet Sauvignon, conhecida como rainha das tintas, ainda no pé tem como características principais a casca grossa e a polpa pequena – o que resulta no sabor concentrado e alto tanino. O amadurecimento da casta é tardio, o que significa que os bagos de Cabernet são alguns dos últimos a serem colhidos no processo de produção. Além de termos ótimos exemplares de rótulos 100% Cabernet Sauvignon disponíveis no mercado, a uva é fácil de ser misturada com outras, com ótimos resultados dos blends. 


São vinhos que costumam envelhecer muito bem e, quando em barrica, seus taninos são amaciados, dando espaço aos aromas de baunilha, ameixa, chocolate e tabaco. Os aromas mais comuns do Cabernet Sauvignon são cereja-negra, cassis, pimentão, especiarias e cedro.


Em regiões produtoras com clima marcado por temperaturas mais altas, é comum os vinhos terem mais corpo, taninos suaves e aromas de frutas negras. É o caso dos Estados Unidos, Austrália, Argentina, África do Sul, regiões centrais e sul da Itália e Espanha. Já em lugares mais frios, como França, Chile e norte da Itália, os vinhos costumam ser mais duros, adstringentes (sensação de boca seca) e com herbáceo muito forte.




O cultivo da Cabernet Sauvignon:

Apesar de ser reconhecida por sua capacidade de se adaptar em diferentes tipos de climas e solos, a Cabernet Sauvignon desenvolve suas melhores características quando cultivada em solos mais pobres e rochosos, como na região de Bordeaux, ou em climas com verões quentes, como no Vale de Napa. Na região de Bordeaux, de onde esse varietal se origina, os viticultores perceberam que a Cabernet Sauvignon se desenvolve melhor em terrenos com bastante cascalho e pedregulhos. Isso acontece porque esse tipo de solo oferece uma drenagem melhor, fazendo com que as plantas busquem água e nutrientes mais profundamente na terra. Além disso, os pedregulhos absorvem e irradiam o calor do sol, favorecendo o amadurecimento dos bagos.

Por outro lado, como é uma cepa que demora bastante para amadurecer, a Cabernet Sauvignon se beneficia grandemente de climas mais ensolarados, que estimulam uma maior produção de açúcares, permitindo que a uva se desenvolva de maneira adequada, diminuindo a importância de outros fatores antes prioritários, como o solo pedregoso, por exemplo. É óbvio que as condições gerais e a técnica usada no cultivo e, sobretudo, na colheita das uvas impacta grandemente o resultado final. Se as plantas apresentam produtividade alta, com muitos bagos, os vinhos resultantes serão menos concentrados e, provavelmente, mais ligeiros e ralos — observando este fator, muito viticultores praticam o raleio de cachos, reduzindo propositalmente sua produção, contudo favorecendo os cachos que ali foram mantidos. 




Harmonização com a Cabernet Sauvignon:

Ao harmonizar os rótulos deve-se ter em mente que a casta origina vinhos potentes, com bastante corpo e tanino. Dessa forma, o ideal é optar por pratos também de sabores marcantes, como carnes mais gordurosas e/ou massas ao molho bolonhesa, por exemplo. 

Se o vinho for mais encorpado e com médio ou longo amadurecimento em barricas, o mais indicado é um prato untuoso, substancioso, como carnes mais gordurosas (costela, cupim, por exemplo), polenta com ragu, pratos à base de queijos ou de embutidos.


O que combina com Cabernet Sauvignon:

Massas ao molho bolonhesa, 

Carne assada, 

Churrasco,

Risotos, 

Polenta com ragu, 

Queijos duros,

Patês condimentados.



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A Loyalty Contabilidade deseja um ótimo final de semana a todos !!   

quinta-feira, 5 de agosto de 2021

5 dicas para você otimizar sua gestão comercial ao captar clientes


O comércio está cada vez mais competitivo, por isso é muito importante que você empreendedor trace estratégias para otimizar a gestão comercial da sua empresa, e consequentemente aumetar o seu número de clientes. 

Felizmente, essa tarefa não é uma tarefa tão dificil como parece, para ajudar os empreendedores a terem sucesso nessa organização na sua gestão comercial, preparamos 5 dicas para que você posso otimizar a sua gestão comercial e aumentar a sua carteira de clientes.



1. Identifique as travas na gestão do seu negócio

Antes de começar a propor as mudanças, você precisa saber onde elas são necessárias. Para isso, é fundamental identificar as travas e começar a fazer as perguntas certas: por que essa equipe vende mais do que as outras? O que falta para que meus vendedores estejam mais satisfeitos? Como está o relacionamento com os clientes? Reconheça o que você possa melhorar. 


 


2. Trace metas

Todas as empresas tem os seus objetivos e metas a serem atingidas. Se o departamento comercial ainda não, comece já a traçá-las. Coloque no papel todos os resultados que você almeja alcançar e direcione a equipe para chegar até eles. Um grupo que sabe aonde quer chegar tem mais garra para alcançar e bater as metas. 


 


3. Promova o diálogo 

Dialogar é uma das ações mais importantes dentro do setor comercial. Uma comunicação aberta e de duas vias é crucial para otimizar a gestão comercial. Saiba ouvir o que os seus colaboradores têm a dizer e valorize as suas opiniões. Saiba o momento certo de cobrar e também ofereça respostas práticas para as reivindicações dos seus funcionários. 


 


4. Seja um líder 

Um gestor moderno preocupa-se muito mais com a sua equipe do que com resultados brutos. Na prática, isso não significa que você vai abrir mão do lucro. Muito pelo contrário. Quando você se dedica aos seus funcionários e reconheça o bom trabalho dele, os resultados são muito melhores. Sabendo disso, saia à frente das questões, coloque-se no lugar dos seus vendedores e saiba ser um grande líder, ao invés de ficar sentado do seu posto cobrando o que você mesmo não é capaz de fazer. 


 


5. Dê condições de trabalho 

Sua equipe precisa ter as condições adequadas para realizar grandes conquistas. Não adianta colocar uma meta se as ferramentas de trabalho estão defasadas. Isso inclui as condições do ambiente, como ventilação, iluminação, conforto e refeições, e as circunstâncias externas como transportes, formas de pagamento e tudo o que possibilita que o seu colaborador realize as atividades com mais prioridade.



DICA BÔNUS :



6 - Crie uma equipe heterogênea e bem distribuída 

Uma equipe produtiva é formada por pessoas que desempenham da melhor maneira possível as suas funções. Com isso, sabemos que os funcionários possuem habilidades e competências diferentes. Se for bem gerenciada, essa diversidade será de grande valor. Os perfis dos vendedores de uma empresa precisam se complementar. Desse modo, é possível organizar esses colaboradores dentro do processo de vendas, alocando cada um na área em que o seu aproveitamento for melhor.



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quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Diferença entre lucro e receita



As vezes alguns conceitos muito parecidos dentro do mundo dos negócios, como por exemplo Receita e Lucro, são usados como sinônimos , mesmo sendo diferentes. Apesar de  Receita e Lucro serem do mesmo universo financeiro, tem diferenças muito importantes. Hoje iremos falar qual é a diferença entre Receita e Lucro , e qual a importância deles para o seu negócio.


O que é receita?

De forma geral, receita é todo dinheiro que entra a partir da atividade principal de uma empresa – seja comércio, serviço ou indústria. A receita de uma loja de sapatos, por exemplo, é todo o dinheiro que entra a partir da venda dos sapatos; a de uma loja de perfumes, de todas os perfumes vendidos; e assim por diante. Isso significa que investimentos de terceiros e empréstimos não são contabilizados como receita.


Além disso, é importante entender que existem dois tipos de receita: a bruta e a líquida.


RECEITA BRUTA:

A receita bruta é igual ao faturamento de um negócio – ou seja, todo o dinheiro que entra a partir das vendas. Se uma loja de sapatos vende 1.000 sapatos de R$ 50 cada em um mês, por exemplo, a receita bruta é R$ 50.000.

Geralmente, quando a palavra receita é usada sem complemento – como em textos e notícias sobre o resultado de empresas –, ela está se referindo à receita bruta.


RECEITA LIQUÍDA : 

Já a receita líquida é um pouco mais complexa e varia de acordo com os tributos pagos pela empresa. Mas, em geral, é o saldo final depois de descontar os impostos, vendas canceladas e outros descontos.

Se a receita bruta da loja de sapatos foi R$ 50.000 e ela teve de pagar R$ 5.000 de impostos, por exemplo, a receita líquida vai ser R$ 45.500. 



O QUE É LUCRO ? 

De forma mais clara, receita é todo o dinheiro que entra a partir das vendas de uma empresa. Já o lucro é todo o dinheiro que sobra, depois de pagar todos os impostos, despesas, salários, comissões, e custos de operações. Vamos usar o mesmo exemplo acima, se uma loja de sapatos tem uma receita bruta de R$ 50.000, e ela paga R$ 5.000 de impostos, R$ 5.000 com salários de funcionários, R$ 20.000 com custos de operações, logo o lucro líquido dela será de R$ 20.000. 


Portanto : Lucro líquido = Receita - Impostos - Despesas - Custos. 


O lucro pode ser usado para reinvestir na empresa, fazer uma reserva de emergência ou ser dividido entre os acionistas e colaboradores. É importante destacar que , justamente pelo lucro derivar da receita, empréstimos e investimentos externos não entram nessa conta do lucro.



Lucro bruto:

O lucro bruto é o resultado das receitas menos os custos envolvidos para prover um serviço ou produzir ou comprar um produto. 

Ou seja: enquanto o lucro líquido desconta das receitas todas as despesas e custos envolvidos na atividade principal de um negócio, o lucro bruto só contabiliza os custos. Portanto , o lucro bruto é sempre maior que o líquido.




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terça-feira, 3 de agosto de 2021

O que é CNAE ?



O CNAE é um código que indica as operações e atividades que a empresa vai realizar. Ele é formado por sete dígitos numéricos, sendo que cada um deles está ligado a uma
informação específica do negócio, e respeita uma hierarquia: seção (sempre identificada por uma letra, que não entra no código), divisão, grupo, classe e subclasse.

Por exemplo: uma padaria qualquer possui o CNAE 4721-1/02: PADARIA E CONFEITARIA COM PREDOMINÂNCIA DE REVENDA, sendo que:

Seção : G - Comércio; Reparação de veículos automotores e motocicletas

Divisão : 47 Comércio Varejista

Grupo : 47.2 Comércio varejista de produtos alimentícios, bebidas e fumo

Classe : 47.21-1 Comércio varejista de produtos de padaria, laticínio, doces, balas e semelhantes

Subclasse : 4721-1/02 Padaria e confeitaria com predominância de revenda


O CNAE é padronizado em todo o país e usado no registro e cadastro da companhia na administração federal, estadual e municipal. As empresas podem possuir mais de um 
CNAE no caso de prestarem mais de um serviço ou oferecerem diferentes tipos de produto. Mas sempre existirá um CNAE principal , os demais serão “secundários”.



QUAL É A IMPORTÂNCIA DO CNAE?

O CNAE está relacionado ao enquadramento tributário escolhido pela empresa e, portanto, escolher os códigos ideais é importante porque permite que a empresa atue nos limites de sua atividade, conheça as suas obrigações fiscais e evite problemas com o governo. Se você atua apenas no varejo, deverá contribuir com o ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) do Estado. Seus fornecedores podem ter que pagar o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), se fabricarem produtos. Os impostos devidos são indicados pelo código do CNAE. No entanto, além dos impostos, o CNAE indica obrigações acessórias devidas pela empresa e pode incluir incentivos fiscais como benefício.

Mas você sabia que a lei prevê limitações ao uso de CNAEs em alguns regimes tributários? Isso mesmo, dependendo da atividade que a sua empresa realiza, você não pode optar pelo Simples Nacional ou pelo MEI (Microempreendedor Individual). Por isso, antes de escolher um código, no inicio da empresa, é preciso verificar no Portal do Empreendedor (MEIs) ou no site da Receita Federal (Simples Nacional) se o CNAE está autorizado no regime tributário de seu interesse.



A QUEM SE APLICA O CNAE?

Se aplica o CNAE para todas pessoas (físicas ou jurídicas) que produzem bens e serviços. Desta forma, empresas e instituições privadas ou públicas são incluídas no CNAE, sejam elas do meio rural como empreendimentos agrícolas ou organizações sem fins lucrativos e autônomos.



COMO ESCOLHER O CNAE CORRETO PARA A MINHA EMPRESA?

O CNAE é escolhido no momento em que a empresa começa a ser aberta. Ao escolher o CNAE de sua empresa, é importante ter a ajuda de seu contador – essa é a principal recomendação para evitar erros que podem levar a uma tributação maior. No geral, para descobrir qual é o CNAE em que sua empresa se enquadra, algumas perguntas devem ser respondidas: quais são as operações da sua empresa? Ela somente presta serviços ou também comercializa mercadorias? Se comercializa, quais tipos de mercadorias? Essas respostas indicarão se sua empresa precisa de um ou mais CNAEs e quais serão eles. 




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PENSANDO EM ABRIR UMA EMPRESA ?

  PENSANDO EM ABRIR UMA EMPRESA ?  Bem vindo a GESTÃO CERTA ONLINE !!  Ola !!  Pensando em abrir uma empresa e ainda não sabe o que é necess...