quarta-feira, 14 de julho de 2021

Diferença entre DFC e DRE


Se você é empresário provavelmente já deve ter ouvido falar no Demonstrativo de fluxo de caixa (DFC) e Demonstrativo de Resultado do Exercício(DRE). É possível, no entanto, que você não saiba a importância e o funcionamento destes documentos. Não importa o tamanho da sua empresa, é extremamente necessário saber para que serve, e fazer o uso do fluxo de caixa e DRE é fundamental para a organização e crescimento do seu negócio. Para isso preparamos esse conteúdo para te ajudar a entender melhor como funciona esses documentos: 


Demonstração do resultado do esxercício (DRE)

A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é um relatório contábil que mostra se as operações de uma empresa estão gerando lucro ou prejuízo, dentro de um determinado período de tempo. A DRE é elaborada junto ao Balanço Patrimonial e deve ser assinada por um contador habilitado pelo CRC (Conselho Regional de Contabilidade).Com exceção dos microempreendedores individuais (MEI), a lei determina que este relatório é obrigatório para todas as empresas e deve ser declarado anualmente, a partir do fechamento do ano-calendário anterior (compreendido entre janeiro à dezembro). Este documento, constitui um controle primordial ao sucesso do seu negócio.


O Demonstrativo de fluxo de caixa (DFC)

O Demonstrativo de fluxo de caixa (DFC) trata-se do registro de transações financeiras. Ou seja: todo o dinheiro que sai e entra na empresa. Nele, dividem-se da seguinte forma:  entradas: pagamento de clientes para produtos e serviços, recebimento de juros, entre outros; saídas: quitação de contas de consumo, compra de produtos, salário de funcionários, etc. Assim, é possível entender qual o fluxo de movimentações da empresa. Esse ponto é interessante para saber qual a liquidez do negócio e a quantia disponível em caixa, o que é crucial, principalmente, em momentos de crise. Um ponto importante é o registro de data em que essas transações ocorreram, uma vez que isso permite mapeá-las de forma correta. Além do mais, isso torna mais fácil a elaboração de análises para faturamentos futuros.


Qual a diferença entre DRE e DFC? 

Os dois têm a mesma essência, que é obter o saldo final de um período, porém, com finalidades e estruturas diferentes. De maneira geral, podemos dizer que ambos se complementam, de uma maneira em que o gestor não pode optar apenas por utilizar um deles. O fluxo de caixa baseia-se apenas nas entradas e saídas de dinheiro na empresa em determinado período. Em outras palavras, ele apresenta o total que foi gasto com fornecedores, a receita com vendas e o saldo final dessa apuração, que pode ser positivo ou negativo. O fluxo de caixa também apresenta a vantagem de detalhar esses resultados por operação e por dia. Assim, o gestor pode acompanhar em quais períodos a empresa gastou mais, em qual momento a companhia precisará de capital de giro para cobrir suas operações, entre outros. No caso da DRE, podemos dizer que ela contém basicamente as mesmas informações, mas de maneira sintetizada, mostrando apenas o resultado final de todas as variações da DFC. Para considerar se a  empresa obteve lucro ou prejuízo no ano (ou período que está sendo analisado), ela utiliza também os resultados não monetários da companhia. Em outras palavras, a DRE emprega as amortizações e depreciações de bens e outros ativos contábeis para dizer qual foi o resultado da empresa, o que pode ser vantajoso caso a organização precise diluir algumas perdas.


Caso tenha ficado alguma dúvida sobre DRE e DFC, ou se você precisa de uma estratégia efetiva para organizar o fluxo de caixa da sua empresa, entre em contato conosco, te orientamos! 

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